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ARTIGOS

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

CABELO


Eis um tema polemico. Estética e politicamente.

 As recentes notícias acerca de discriminações ligadas ao cabelo estilo black power chamam atenção pela violência com que atingem os mais indefesos: as crianças e jovens. Quando uso o termo indefeso entenda no sentido de maior dificuldade de reação perante atitudes que atingem diretamente uma parte de seu corpo que nasceu com essa criança, que nasceu com essxs jovens.

A partir dos acontecimentos e suas repercussões, vale pensar acerca de alguns pontos:


1. NÃO COMEÇOU A ACONTECER AGORA. Essas discriminações acontecem há décadas no Brasil e noutros locais que tenham população afrodescendente. O que está acontecendo agora é a denúncia, é a exposição desses casos na mídia. Pode-se concluir, a partir daí, que as famílias dessas crianças estão um pouco mais conscientes da violência que é “solicitar” que seus filhos e filhas cortem ou alisem seus cabelos, pois não estão dentro do padrão veiculado, porque geram “distração”, mas que é imposto pela ideologia dominante;


2. NÃO, NÓS NEGROS NÃO SOMOS RACISTAS CONOSCO. Presente em qualquer situação que envolva denúncia de racismo, a afirmação que somos racistas conosco é carregada de discurso que culpabiliza a vítima pelo crime que sofreu.


Pense na seguinte situação: desde a mais tenra idade você escuta que ter a pele clara é sinônimo de incompetência, de desastre, de muitas coisas ruins. Você vai querer ser parte do que a sociedade considera escória? O motivo das piadas pela clareza de sua pele ou pelo alisado de seu cabelo? Provavelmente não, pois não queremos ser relacionados a coisas ruins.


Se você entendeu o que está escrito acima, faça o seguinte exercício: substitua a pele clara pela negra e você vai compreender as razões de comentários racistas oriundos de negrxs contra negrxs e, POR FAVOR, PARE DE NOS CULPAR POR UM RACISMO QUE NOS FOI INCUTIDO DESDE A INFÂNCIA PELOS GRUPOS QUE CRIAM E MANTEM A IDEOLOGIA RACISTA EM NOSSA SOCIEDADE;


3. NÃO É A CRIANÇA QUE TEM QUE CORTAR O CABELO, SÃO XS PROFESSORXS e COLEGXS QUE TÊM QUE CORTAR O PRECONCEITO. No caso da estudante estadunidense foi solicitado que ela cortasse o cabelo, pois estava sendo uma “distração” para xs colegas da classe. Interessante salientar que a solicitação foi feita após a mãe da jovem ter reclamado das agressões verbais que a filha estava sofrendo devido ao estilo capilar.


Acompanhe o raciocínio:


Então, as outras crianças agridem verbalmente minha filha pelo cabelo dela, eu, enquanto pai, vou cobrar atitude da escola (instituição que, em teoria, deveria educar) e a solução é cortar o cabelo da minha filha ao invés de educar xs colegxs de classe para que respeitem a colega delxs?


Ampliemos o raciocínio:


a. Se temos idosxs sendo atropelados ao atravessarem a rua, proibamos xs idosxs de atravessá-la ao invés de colocarmos uma faixa de pedestres ou um semáforo;


b. se tenho meu telefone roubado enquanto falo com alguém, a culpa é minha: quem mandou usar o telefone comprado com o suor de meu trabalho em um mundo marcado pela violência. É o pensamento de muita gente ao invés de pensar no modelo de produção de bens e ampliador da desigualdade social além de incentivador de consumo de produtos que muitos não podem adquirir;


c. uma criança é atraída por um pedófilo e por ele é atacada. Vamos proibir as crianças de brincarem nas praças, praias, parques ou mesmo de usarem computadores ao invés de elaborarmos ações contra a pedofilia e mesmo revermos a sensualização infantil precoce que toma conta de programas de TV, comerciais, telenovelas, filmes, canções;


Se você achou esses raciocínios acima exagerados, é exatamente esse exagero que está sendo aplicado no caso dessas crianças e jovens com cabelo black power. “Solicita-se” que elas cortem/alisem o cabelo ao invés de educar para a diferença e para o combate a desigualdade.


Mais do que isso: para elas é passada a responsabilidade por uma situação de preconceito e racismo que se quer fazer passar como “regras da escola para evitar a distração”. Analisando pelo viés do processo histórico da sociedade brasileira, é parte do “jeitinho brasileiro” aplicado às questões étnicas: não digo que foi racismo, mas envergo o olhar para o discriminado e o faço crer que ele é o responsável pela visão enviesada que eu tenho dele.


No momento em que esses acontecimentos aparecem com mais frequência nas mídias, deve-se alegrar e indignar ao mesmo tempo, pois é uma prova de que não se aceitam mais as repressões em silêncio e se indignar por elas ainda acontecerem.


Mais do que alegrar e indignar, devemos, TODXS agir contra discriminações de qualquer natureza, etnia, tipo capilar. Não é fácil, mas é simples: começa não acatando em silêncio.
Pense FORA DA CAIXA.
Tenha HISTÓRIA NA CABEÇA.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

RESUMO REPÚBLICA CIVIL-MILITAR BRASILEIRA 1964-85

Castelo Branco – 1964-67
Antes do empossamento do primeiro presidente militar, Ranieri Mazzilli fez esta função. Foi decretado o Ato Institucional nº 1 que suspendeu os direitos políticos de qualquer cidadão, cassou mandatos de parlamentares e garantiu a possibilidade de decretar estado de sítio a qualquer momento sem a aquiescência do Congresso.
Foi criado o SNI (Serviço Nacional de Informações), espécie de serviço secreto brasileiro;
Ocorreu a implantação do sistema bipartidário: ARENA e MDB, ocasião e oposição, respectivamente que na prática não ocorria; a Lei Suplicy de Lacerda que proibia qualquer atuação política estudantil e a outorgação de uma nova Constituição em 1967.

Constituição de 1967
Estabeleceu eleição indireta para presidente da república e o direito do presidente expedir decretos-lei que após sessenta dias tornavam-se lei.

Economia
A) revogação da Lei de Remessa de Lucros;
B) criação do FGTS e do BNH;
c)     Criação do Instituto Brasileiro da Reforma Agrária;
d)    Criação do Estatuto da Terra;

Costa e Silva – 1967-69
1.     Aumento das manifestações populares;
2.     Criação do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização);
3.     Criação da FUNAI;
4.     Decreto do AI-5; que teve como pretexto o discurso do deputado Marcio Moreira Alves; o AI-5 garantia ao Estado brasileiro, sob pretexto de segurança nacional, legislar em qualquer área, fechar o Congresso nacional, cassar mandatos eleitorais, suspender direitos políticos de qualquer cidadão por até dez anos.
Costa e Silva, entretanto, não concluiu o mandato, pois teve que se ausentar devido a problemas de saúde e seu vice-presidente, Pedro Aleixo, não pôde assumir pois uma junta o fez temendo que ele levasse o Brasil à legalidade.
                Após dez meses de fechamento, o Congresso foi reaberto apenas para referendar a ascensão de Emílio Garrastazu Médici ao cargo de presidente. Vale salientar que os políticos cassados pelo AI-5 não estavam mais lá.

Emílio Garrastazu Médici – 1969-74
Foi o governo militar marcado pelo auge da violência repressiva, pela propaganda demagógica, pelas guerrilhas urbanas e na economia pelo milagre econômico conseguido graças a uma forte atuação do Estado. O crescimento do produto interno bruto, entretanto, foi barrado pela crise internacional do petróleo, que iniciou o desgaste do regime e lançamento do I PND (investimento em transporte, energia, siderurgia e petroquímica);

Ernesto Geisel – 1974-79
Foi marcado pela promessa de promover a abertura lenta, gradual e segura; foi criada a Lei Falcão, que limitava a propaganda eleitoral e foi lançado o pacote de Abril: que foi marcado pelos seguintes pontos: eleições indiretas para governo dos Estados; mandato presidencial de seis anos e pelos senadores biônicos (que não eram escolhidos pelo voto do povo).
Tentando amenizar os efeitos da crise econômica o governo instituiu o fim da censura e a revogação do AI-5. Foi lançado também o II PND, que intensificava a expansão das indústrias de bens de produção.
Com a possibilidade de abertura do regime se aproximando, os setores mais violentos recrudesceram suas ações. Um acontecimento exemplar desse período foi a morte do jornalista Wladimir Herzog, em 1975.

João Batista Figueiredo – 1979-85
Marcado pela campanha de redemocratização, o governo de Figueiredo enfrentou críticas de vários grupos da sociedade, que queriam o fim da ditadura militar. O presidente, em meio a esses acontecimentos, assumiu o compromisso de levar adiante a abertura política. Nesse ambiente de reivindicações ocorreu a criação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e a permissão do pluripartidarismo (surgiram partidos como PDT, PT, PTB).
Outro acontecimento importante do período foi a declaração de anistia, que garantiu a vários brasileiros o retorno ao país o direito de exercer a cidadania.
Com o agravamento da situação econômica foi lançado o III PND que objetivou o crescimento de renda e emprego, controle da dívida externa, PROÁLCOOL;
Com o aumento do descontentamento popular em relação ao governo, a pressão para a realização de eleições diretas para presidente da república cresceu consideravelmente. Um exemplo foi a emenda Dante de Oliveira, que intencionava esse objetivo.
Em 1982 aconteceu o atentado no Riocentro e a campanha das Diretas-já se intensificou-se. Entretanto, não foi vitoriosa, mas ocorreu uma nova eleição no colégio eleitoral e os candidatos foram Tancredo Neves X Paulo Maluf. Tancredo foi o vencedor mas não assumiu pois teve que se ausentar antes da posse falecendo vítima de uma diverticulite. Seu vice, José Sarney assumiu o governo.

RESULTADOS
No que diz respeito aos resultados, o regime militar realizou um grande investimento para melhor aproveitar a industrialização; a partir de acordos com a Alemanha foi criado um programa para desenvolvimento de energia nuclear; na área dos transportes: crescimento qualitativo e quantitativo de rodovias e aumento da frota de veículos.
                Na área das comunicações buscou-se aperfeiçoamento e expansão com destaque para a ECT; e a TELEBRAS.

                No período em que estiveram no poder os militares, ocorreu uma alta concentração fundiária e de renda além de inflação e dívida externa.

Pense FORA DA CAIXA.
Tenha HISTÓRIA NA CABEÇA.

RESUMO REPÚBLICA DEMOCRÁTICA BRASILEIRA 1946-64


Com a deposição de Getúlio foram convocadas novas eleições e o presidente eleito foi o general Eurico Gaspar Dutra, que teve apoio do PTB e PSD, que eram partidos de orientação getulista. Uma assembleia constituinte foi convocada para a elaboração de uma nova carta constitucional que teve os seguintes pontos de destaque:

A constituição de 1946
1. regime político: democracia
    forma de governo: república
    forma de Estado: federação
    sistema de governo: presidencialismo
2. independência entre os poderes
3. voto secreto e universal para maiores de 18 anos
4. direito de greve
5. mandato presidencial de 5 anos sem eleição
    deputado: 4 anos com reeleição
    senadores: oito anos sendo três por Estado

Governo Eurico Gaspar Dutra – 1946-51
O governo de Dutra  foi marcado, no panorama internacional, pelo conflito comunismo X capitalismo. O Brasil foi alinhado no lado capitalista, o que pode ser evidenciado pela abertura econômica que permitiu a entrada de várias companhias multinacionais no território brasileiro. Uma repercussão disso a evasão de 80% das divisas conseguidas durante o período getulista.
Na tentativa de organizar os gastos públicos, foi lançado o plano SALTE, com investimentos em saúde, alimentação, transporte e energia.
Com a realização de novas eleições, quem saiu vitorioso foi Getúlio Vargas.

Governo Getúlio Vargas – 1951-54
Foi marcado pelo nacionalismo com a criação da Petrobrás (1953) com o objetivo de evitar a entrega do petróleo às companhias multinacionais. Foi a campanha d’O petróleo é nosso. Ainda na perspectiva do nacionalismo econômico, foi decretada a Lei de Lucros Extraordinários, que limitava o envio do lucro obtido pelas companhias estrangeiras. Com essas ações, Vargas trazia contra si os setores ligados aos interesses do capital internacional.
Em relação ao trabalhismo, Vargas autorizou um aumento de 100% no salário mínimo, proposta feita por João Goulart, na época ministro do trabalho de Getúlio. Com isso, intensificava-se a oposição ao governo, exemplificada pelo conflito  Vargas X Estado de São Paulo / Tribuna da Imprensa, sendo esta encabeçada por Carlos Lacerda. Este sofreu um atentado que ficou conhecido como o atentado da Rua Toneleros
A partir daí a imprensa oposicionista intensificou sua ação que resultou numa ação drástica da parte de Getúlio: o  suicídio, no dia 24 de agosto de 1954.

Governo Juscelino Kubitschek – 1956-61
Foi marcado por excessivo otimismo no Brasil, inclusive pela vitória da seleção brasileira na Copa do mundo da Suécia, em 1958. JK, como também era chamado, governou o país com o lema avançar 50 anos em 5. Lançou o Plano de Metas, que direcionou as ações governamentais em cinco setores: energia, transporte, alimentação, educação e indústrias de base.
                Foi realizada a construção de hidrelétricas – Três Marias e Furnas - , a instalação de indústrias automobilísticas, a abertura de rodovias: Belém – Brasília (20 mil km) e a ampliação da produção de petróleo.
Foi inaugurada a NOVACAP, Brasília, a capital do Brasil, projeto de Oscar Niemeyer e Lúcio Costa e que teve como principal mão-de-obra nordestinos denominados candangos.
Tentando solucionar a situação nordestina, marcada pela seca e concentração fundiária, foi criada a Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE). Na prática, contudo, seus objetivos não foram alcançados.
Pode-se afirmar que o governo de Juscelino foi modernizador, mas  desnacionalizador, uma vez que para conseguir o que pretendia a economia brasileira foi internacionalizada e a dívida externa aumentou consideravelmente.

Governo Jânio Quadros – 1961
Foi marcado por uma política contraditória pois ao mesmo tempo em que se afirmava contrário ao comunismo, externamente aproximou-se da China comunista e da União Soviética.
Pressionado tanto pelos grupos que o apoiaram como pela oposição,  renunciou em 25 de agosto de 1961.
Iniciou-se, assim, uma crise para a posse de João Goulart: formação de oposição composta por ministros militares, udenistas, grandes empresários nacionais e estrangeiros e os que apoiavam a posse: sindicalistas, trabalhadores, pequenos empresários.
Ocorreu a  formação da Frente Legalista no Rio Grande do Sul, liderada por Leonel Brizola com o apoio do comandante do III Exército, o general Machado Lopes para garantir a posse de Jango. A solução encontrada foi adotar o sistema parlamentarista com posterior plebiscito que decidiria se seria mantido o sistema parlamentarista ou se retornaria ao presidencialismo.
O resultado: retorno ao presidencialismo

Governo João Goulart 1961-64
Com o plebiscito concedendo plenos poderes presidenciais a Jango, este iniciou seu projeto de desenvolvimento com o Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social, que teve como principais aspectos:
                - promoção de melhor distribuição da riqueza nacional
                - redução da dívida externa
                - redução da inflação sem atingir apenas os trabalhadores
Em um comício gigantesco anunciou as reformas de base:
                - reforma agrária
                - reforma eleitoral
- reforma tributária
Completando o pacote de ações nacionalistas, a Lei de remessa de lucros: que buscava a limitação do envio de dólares das empresas multinacionais para o exterior. Com isso aconteceu a organização das marchas da Família com Deus pela Liberdade, por parte da classe média, que temia o crescimento das ideias comunistas.
Entre 31 de março e 1 de abril de 1964 foi iniciado um movimento civil e militar iniciado pelo general Olímpio Mourão Filho. E Jango deixou Brasília em 1º de abril, viajando para o Rio Grande do Sul e depois para o Uruguai.
Iniciava-se a República Militar Brasileira.


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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

RESUMO II GUERRA MUNDIAL 1939-45

A SEGUNDA GUERRA MUNDIALfoi iniciada nesse contexto: ideias de socialização e de destruição das desigualdades sociais e explorações, crise econômica (elevando a atração por ideias revolucionárias de governo que garantissem a alimentação de todos).
            Na Alemanha, a medida que Adolf Hitler concretizava suas ambições territoriais, muitos judeus, testemunhas de Jeová, pessoas com algum tipo de deficiência eram enviadas a campos de concentração. As nações europeias que poderiam impedir essas ações, nada faziam. A política de apaziguamento – conceder para evitar conflitos – fortaleceu as ambições nazistas.
            Em 1935, o Sarre, a Renânia em 1936, 1938 foi a vez da Áustria (Anschluss) e da Tchecoslováquia (através do tratado de Munique) e em 1939 foi a vez da Polônia. A invasão da Polônia foi o estopim do conflito. Dois dias depois da investida, a Inglaterra e a França declararam guerra ao alemães. Começava o segundo conflito mundial.
            Antes de invadir a Polônia, os alemães firmaram com os soviéticos o Pacto Germânico-Soviético de não agressão, que garantia para a Alemanha a parte ocidental do território polonês e para os soviéticos a parte oriental polonesa e a Finlândia. Vale salientar o espanto que tal pacto causou, uma vez que Hitler proclamava o anticomunismo.
            O avanço das forças do EIXO (Japão, Itália e Alemanha) espantou o mundo. Através de ataques rápidos em varias frentes (blitzkrieg), os alemães invadiram e dominaram a Dinamarca, a Noruega, a Holanda e, em junho de 1940, a França foi invadida e o mal. Petáin assinou a rendição. Entretanto, no sul francês a resistência se configurou.
            Após o ataque a França, o alvo alemão foi a Inglaterra. Em um dos momentos mais importantes do conflito a Luftwaffe enfrentou a Royal Air Force britânica, saindo esta vitoriosa.
            A situação começou a mudar quando, em 1941, a Alemanha decidiu atacar a URSS e os japoneses atacaram Pearl Harbor. Neste caso, forçou-se a entrada dos EUA no conflito. No primeiro, começava a derrota alemã.
            A batalha de Stalingrado foi o ponto de partida para a derrota do Eixo. Utilizando a tática da terra arrasada e contando com o inverno russo, os soviéticos rechaçaram os alemães. Nesse ínterim, aconteceu a Conferência de Teerã, na qual se decidiu pelo ataque a Normandia. Era o DIA D.  Três frentes de combate ao Eixo: a já citada Normandia, do Mediterrâneo pela Itália até Berlim e da URSS até a capital alemã.
            A França foi libertada em 1944. A rendição alemã foi assinada em 1945 por Karl Donitz, almirante nomeado por Hitler para comandar a Alemanha. O Fuhrer cometera suicídio no dia 30 de abril daquele ano juntamente com a Eva Braun, ex-amante com quem se casara antes de tirar a própria vida.
            A vitória na frente ocidental fora conseguida, mas ainda restava a frente oriental. EUA e Japão se enfrentavam e os japoneses utilizavam ataques suicidas, os kamikazes, na tentativa de vencer as forças estadunidenses. Mesmo com a vitória praticamente certa, uma vez que os japoneses não agüentariam por mais tempo, foi lançada uma bomba atômica na cidade de Hiroshima, fato que desestabilizou grandemente o país do derrotado Eixo. Três dias depois e outra bomba, desta vez na cidade de Nagasaki. Conseguia-se, assim, a rendição incondicional do inimigo. Era o fim da segunda guerra mundial.


            Algumas conferências foram realizadas para a elaboração dos acordos de paz. A Conferência de Teerã preparou o ataque a Normandia e garantiu que a Letônia, Lituânia, Estônia mais a parte sul da Polônia ficariam com a URSS. A conferência de Yalta lançou as bases de discussão da ONU e dividiu o mundo em áreas de influência entre os EUA e a URSS. Esta ficaria com a Europa oriental e parte da Coreia, dividindo esta com o tio Sam. A conferência de Postdam criou o tribunal de Nuremberg para julgar os crimes cometidos pelos nazistas, fixou o débito alemão e garantiu para a Polônia a cessão do Dantzig. 

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domingo, 1 de dezembro de 2013

RESUMO PERÍODO REGENCIAL - 1831-1840



Com a abdicação de D. Pedro I, o império brasileiro passou por uma fase em que regências cuidavam da vida política do Brasil. Foi um período marcado por intensa turbulência. As chamadas elites se digladiavam pelos cargos políticos e muitas vezes as desavenças políticas descambavam para conflitos armados. Outra marca desse período foram os conflitos acontecendo em várias partes do Brasil, chegando a ameaçar a integridade territorial
                Esse período foi marcado pela existência de grupos políticos diferentes e que podem ser organizados como se segue: restauradores, formado por comerciantes portugueses, militares de alta patente conservadores e queriam o retorno do imperador; liberais exaltados,composto por pequenos comerciantes, padres, profissionais liberais e reivindicavam autonomia administrativa provincial, federalismo além da proclamação da república (os mais exaltados); moderados, formado pelos latifundiários e que defendiam a manutenção da constituição e do governo centralizador, mas não apoiavam o absolutismo.
                Em 1834, com a morte do ex-imperador D. Pedro, o grupo dos restauradores deixou de existir e a vida política passou a ser regida pelos embates entre os progressistas, que defendiam um governo forte mas que concedesse algumas coisas aos liberais exaltados;  os regressistas, que não aceitavam a autonomia provincial solicitada e defendiam a centralização legislativa no Rio de Janeiro.
                Pode-se dividir a história do Período Regencial nas seguintes etapas com os seguintes pontos de destaque:

1.   Regência Trina Provisória
a) preparou o cenário político para a instalação da Regência Trina Permanente;
b) readmitiu o ministério dos brasileiros;
c)   limitou as atribuições do Poder Moderador;
d)   anistiou os presos políticos;
e) teve um caráter liberal;

1.   Regência Trina Permanente
a) teve um caráter moderado;
b) o padre Diogo Feijó assumiu o cargo de ministro da Justiça;
c)   foi criada a Guarda Nacional;
d)   assinatura do Ato Adicional:
- criou as Assembléias Legislativas nas províncias;
- transformou a Regência Trina em Regência una;
- transformou a Rio de Janeiro em município neutro;
- acabou com o Conselho de Estado;

1.   Regência Uma de Feijó
a) teve um caráter moderado;
b) sofreu forte oposição dos moderados regressistas;
c) ocorreram as primeiras revoltas do Período Regencial;
d) devido às pressões oposicionistas Feijó renunciou e assumiu o cargo Araújo Lima;

1.   Regência Uma de Araújo Lima
a) teve um caráter conservador e autoritário;
b) foi organizado o Ministério das Capacidades composto só por políticos conservadores;
c) nesse período foi assinada a Lei Interpretativa do Ato Adicional de 1834;

SITUAÇÃO ECONÔMICA
Foi um cenário de forte crise com a queda dos preços dos produtos agrícolas e seguidos déficits da balança comercial brasileira.

REVOLTAS
A situação de crise contribuiu no período regencial para a eclosão de várias revoltas que foram violentamente reprimidas. Essa violência utilizada representa a ação do Estado brasileiro no objetivo de manter a integridade territorial que foi constantemente ameaçada. Eis algumas delas: 

1.   Cabanagem – 1835-40 (Pará)
Teve uma ampla participação popular, o que pode ser evidenciado em algumas de suas reivindicações: desejavam o fim da escravidão, reforma agrária; contou com o apoio inicial dos fazendeiros que desejavam o fim da tarifas alfandegárias sobre os produtos que rendiam lucros para eles. Estes se afastaram do movimento quando perceberam a grandiosidade do que queriam os cabanos.
Os revoltosos tomaram o poder mas não conseguiram se organizar e foram duramente reprimidos.

2.   Farroupilha – 1835-45 (Rio Grande do Sul)
Esta foi uma revolta de elite e teve como líderes: Bento Gonçalves, Davi Canabarro, José Garibaldi. A causa maior da revolta foi a concorrência entre a charque produzida no Rio Grande do Sul e a produzida na Argentina e no Uruguai. Estas tinham cobrança de tarifas bem menores. Conseguiram várias vitórias sobre as tropas imperiais. Em 1836 fundaram a República Rio-grandense (Piratini) e, em 1839, a República Juliana em Santa Catarina.
A partir de 1842 foi iniciada uma dura repressão liderada por Luís Alves de Lima e Silva.
Em 1845 foi assinado um acordo de paz: os revoltosos foram anistiados, soldados farroupilhas foram incluídos no exército imperial e foi concedida liberdade para os escravos;

3.   Sabinada – 1837-38 (Bahia)
Teve como líder o médico Francisco Sabino Álvares da Rocha e seu objetivo era formar uma república até a maioridade de Pedro de Alcântara. Não contou com apoio dos ricos fazendeiros e nem com a participação dos grupos populares. Conseguiram tomar o poder em Salvador mas foram reprimidos violentamente.

4.   Balaiada – 1838-41 (Maranhão)
O Maranhão enfrentava uma crise no principal produto exportado: algodão além da concorrência dos EUA). Somou-se a essa situação a insatisfação da classe média, os bem-te-vis;
Seus líderes populares foram Manuel Francisco dos Anjos (fazedor de balaios); Cosme Bento das Chagas (ex-escravo); Raimundo Gomes (vaqueiro);
A cidade de Caxias foi tomada e os balaios sofreram repressão violenta liderada pelo coronel Luís Alves de Lima e Silva.

O GOLPE DA MAIORIDADE
Preocupados com as revoltas que aconteciam pelo Brasil, os políticos progressistas começaram a defender a idéia da antecipação da maioridade do príncipe regente: estava fundado o Clube da Maioridade, que reunia tanto políticos progressistas como alguns regressistas que também ansiavam por silenciar as revoltas.
                Apenas a Assembléia Nacional poderia tomar tal atitude e o Clube pressionava para que isso acontecesse.
                Enfim, em 1840, a chamada tese da maioridade foi aprovada e Pedro de Alcântara assumiu o trono brasileiro com apenas 15 anos de idade.
                Iniciava-se, então, o SEGUNDO IMPÉRIO que durou de 1840 até 1889.

Pense FORA DA CAIXA.
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