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ARTIGOS

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

AMOR, SEXO E HETERONORMATIVIDADE

Sexo não define Amor. Aquela coisa que tanta gente sente e não sabe explicar. Escreveram certa vez que quando se ama, não se consegue responder o motivo de se amar. Quando se consegue responder, não é Amor.

O processo de socialização, contínuo, ininterrupto, direciona sentimentos, desejos, quereres. E é nesse processo que se normatiza o Amor.

O sexo não deveria definir quem se deve amar. O sexo, entretanto, é usado para controlar o que se deve sentir e por quem se deve sentir, produzindo corpos dóceis (aparentemente). É a socialização a serviço da heteronormatividade.

O controle sobre os corpos deve ser problematizado em favor de uma existência mais rica e menos adoecida.

Se permita

Sinta FORA DA CAIXA

terça-feira, 26 de agosto de 2014

DEPUTADAS/OS - O QUE DEVEM FAZER


É fundamental saber exatamente o que cada cargo que está sendo disputado nesta eleição deve fazer.

Citando os iluministas: "ousai saber!"

Pense FORA DA CAIXA

IDEIA CANTADA - CANALHA, de Walter Franco

Uma das marcas da sociedade consumista na qual estamos inseridas/os é a velocidade com que as mudanças acontecem. Essa velocidade, no entanto, impossibilita o melhor aproveitamento da própria vida.

Rapidamente se deve aprender algo. Rapidamente se deve conhecer pessoas e com elas se relacionar (inclusive sexualmente, principalmente sexualmente) sob pena de não estar "aproveitando a vida".

Nessa situação, todas as dores devem ser evitadas e a todo custo. Essas dores vão desde aquelas que são necessárias para aprender algo (focalizar atenção numa leitura, a dor oriunda do treinamento físico para atingir excelência em algum esporte, arte marcial, dança) até a dor da morte e do luto que ela traz - ou deveria trazer.

Entretanto, não somos apenas o que fisicamente buscamos evitar. A frustração, a angústia, o medo, a insegurança que, enganosamente não queremos sentir, não some, não desaparece. Apenas espera a brecha para se apropriar do espaço que lhe foi negado.

O cantor e compositor Walter Franco em sua canção CANALHA, nos brinda com essa reflexão acerca da dor inevitável, da dor canalha.



ESCUTA CANALHA DE WALTER FRANCO AQUI









Pense FORA DA CAIXA

A FALÁCIA DO HOMEM MODERNO E SEM PRECONCEITOS


Muitas vezes não se percebe a contradição entre práticas e teorias. Não é fácil viver da maneira que se pensa ou se procura pensar. É fundamental uma análise cuidadosa acerca das práticas cotidianas para se evitar o popular "faça o que eu digo mas eu não faço o que falo".

Quando tratamos das violências contra as mulheres, o sexismo é uma constante. Sexismo é a forma de violência contra mulheres (principalmente) caracterizada por tratar as mulheres como "naturalmente" inferiores, quando, na verdade, essa suposta inferioridade é construída e reproduzida social e ideologicamente.

Exemplo: quando um homem está em um automóvel e é fechado por outro o que se vê é a série de xingamentos (barbeiro! cego! e outros de baixo calão). O xingamento é direcionado ao praticante da "barbeiragem" e não para todos os homens.

Se temos uma mulher responsável pela "barbeiragem" o que se escuta é: "tá vendo?! só podia ser mulher", "mulher no volante, é isso que dá!" Ou seja, é o gênero feminino inteiro que é adjetivado como péssimo motorista e não aquela mulher específica.

Outro exemplo cotidiano: quando homens se afirmam modernos, liberais, que não têm preconceitos contra mulheres que assumem desejos e práticas sexuais mas, quando questionados se namorariam/casariam com mulheres "liberais", desconversam ou, inclusive negam tal possibilidade.

Pessoas que lerem essa postagem podem pensar: " e quem vai querer ficar com uma pessoa rodada?" E é exatamente nesse raciocínio que se encontra o sexismo. Identificá-lo em si e entender como funciona são os primeiros passos. Os seguintes, combatê-lo em si e no cotidiano.

Pense E AJA FORA DA CAIXA.

A DOMINAÇÃO HETERONORMATIVA


A heteronormatividade caracteriza-se pela reprodução e legitimação de maneiras de sentir, pensar e agir heterossexuais.

Refere-se a valorização do casamento heterossexual, da família monogâmica estabelecida como clássica (esquema mãe, pai, filhas/os), dos ideais de amor romântico como as únicas que devem ser vividas.

Qualquer forma de relacionamento que não seja entre homem e mulher, que não esteja assentado em casamento monogâmico é julgado como desviante, divergente e errado, por extensão gerando agressividade por não estar "de acordo" com a suposta maioria.

Um exemplo dessa heteronormatividade é quando se valoriza a vida sexual supostamente agitada de homens, relacionando positivamente essa prática com animais como garanhões, tigrões e, quando se trata de mulheres, a relação é negativa e com animais como galinha, piranha.

O desejo sexual existe em todos os gêneros, a valorização positiva do desejo sexual masculino é parte do controle e regulação da sexualidade e deve ser problematizada e combatida.

TODAS/OS DESEJAM E ISSO É BOM E NÃO APENAS OS HOMENS E HETEROSSEXUAIS.

Pense FORA DA CAIXA.

NÃO CULPE A VÍTIMA


Geralmente quando se tem notícia de estupro, a pergunta que é feita é: como ela estava vestida? Ou ainda: ela não deu bola para o cara e depois "quis frescar", não?

Em nenhuma das situações o crime é culpa da vítima.

Se mantivermos esse raciocínio perverso, então o roubo de celular será culpa de quem trabalhou e pagou por ele, deixando de lado a culpa do Estado pelas desigualdades sociais, pela falta de segurança nas ruas.

Os crimes de pedofilia serão culpa das crianças, que por serem crianças e sensuais - aos olhos e desejos dos pedófilos - atraem para si tal mal.

O/as idosos/as maltratados/as também serão culpados/as, afinal, se envelheceram têm mais é que serem judiados/as por não servirem mais "pra nada".

A naturalização desse raciocínio deve ser combatida.

Pense FORA DA CAIXA