Menu Superior Horizontal

  • E
  • D
  • C
  • B
  • A

Acesse aqui!

Entre em contato pelo Facebook ou Twitter.

Assista aqui!!!

Assista a filmes históricos clicando aqui!!

Fichas monstro!!!

Faça o download das Fichas Monstro clicando na barra de menu!!

Fale com o Prof. Salviano Feitoza

Clique aqui e saiba informações importantes sobre o Prof. Salviano Feitoza

ARTIGOS

segunda-feira, 27 de abril de 2015

ENEM - HISTÓRIA - REFORMAS RELIGIOSAS E COMÉRCIO RELIGIOSO

Você que se prepara para o ENEM, deve dominar a habilidade de  identificar mudanças e permanências nos acontecimentos históricos.

Essa postagem trata das reformas religiosas (protestante e católica - esta também chamada de contrarreforma) e, ao realizarmos o olhar em perspectiva, podemos comparar a situação da igreja católica nos idos do século 16 e a situação de alguns grupos religiosos que praticam venda de objetos sacralizados no século 21.

O raciocínio histórico não deve julgar o período das reformas e o que aconteceu nele com os juízos de valor deste século sob o perigo de cometer anacronismo (usar a forma de pensar de uma época para analisar / julgar outra).

Aplicando a habilidade para as reformas, uma forma seria essa:

1. semelhanças: a venda de objetos sacralizados com a promessa de que trarão benefícios, curarão doenças, protegerão de algum mal; a população menos abastada é quem participava mais efetivamente dessa relação de troca;

2. diferenças: no século 16, os grupos que foram organizados a partir das reformas não tinham possibilidades maiores de influenciar a vida política pelas vias institucionais e, no século 21, há (no caso do Brasil), inclusive, uma bancada religiosa no Congresso nacional que é decisiva em muitas questões.

A canção "Orai e Vigiai", na voz de Falcão, nos fornece uma série de elementos que podemos identificar como semelhanças e diferenças entre os dois momentos no tempo.

pense FORA DA CAIXA

Super Sociologia







domingo, 26 de abril de 2015

ENEM - CIDADANIA - REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL E PROCESSO HISTÓRICO

Quando se trata da redução da maioridade penal e como ela pode aparecer no ENEM, é importante que você tenha em mente que ela pode ser abordada no eixo

- Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento político e ação do Estado

No tópico específico:

- A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas afirmativas.

Os direitos devem ser entendidos como fruto de reivindicações historicamente localizadas. Cada época terá as reivindicações dos grupos que nela vivem e tais reivindicações não devem, de início, ser analisadas como justas ou não, mas entendidas no contexto que as produziu.

A sociedade brasileira deu atenção específica - e mais cuidadosa - para crianças e adolescentes apenas com a lei federal 8.069, que cria o Estatuto da Criança e do Adolescente. Foi só a partir dali que a juventude no Brasil passou a ser sujeito de direitos e TAMBÉM DE DEVERES (marca para lembrar que nem só de direitos se vive em uma sociedade).

O Estado, a partir daquele momento, passa a ser responsável absoluto por garantir desenvolvimentos físico, moral, mental e social de acordo com os princípios, marcados na Constituição, da liberdade e da dignidade, preparando para a vida adulta na sociedade.

Sendo o Estado responsável por garantir esses desenvolvimentos, cabe refletir: se ele garantisse EFETIVAMENTE teríamos jovens infratoras/es?

Quem comete um crime tem história, independente do crime cometido. Arnaldo Antunes nos diz isso na canção abaixo.

pense FORA DA CAIXA

Super Sociologia


sábado, 25 de abril de 2015

ENEM | SOCIOLOGIA - APOCALIPSE ZUMBI E O CONCEITO DE ANOMIA

Já pensou viver em um mundo no qual sua vida estivesse o tempo todo em risco?

Um mundo no qual matar alguém que seja uma ameaça para sua vida - ou que pareça uma ameaça - seja algo que não te dê remorsos?

Pois bem, esse mundo é um mundo anômico, no qual as formas coletivas de sentir, pensar e agir, historicamente estabelecidas, não respondem aos desafios da existência.

Esse é o mundo do apocalipse zumbi. Nesta aula, usaremos este mundo para entender melhor o conceito de anomia de Durkheim.

‪#‎SuperSociologia‬ | ‪#‎penseFORADACAIXA‬





quarta-feira, 22 de abril de 2015

ENEM - HISTÓRIA - PERÍODO DEMOCRÁTICO E A CANÇÃO DO SUBDESENVOLVIDO


Um dos períodos mais importantes na história da república brasileira diz respeito aos anos que vão do fim da Era Vargas, 1946, até o momento do golpe civil-militar de 1964.

Marcado pela efervescência cultural, política, cidadã mesmo, muito se pensou, naquele momento, em um projeto para o país.

Do nacionalismo trabalhista de Vargas, passando pelo desenvolvimentismo desnacionalizador de JK e as possíveis possibilidades de reformas de base de João Goulart, a ordem daqueles dias era problematizar, questionar mesmo.

E um dos questionamentos passava pela posição que o país ocupava em relação ao desenvolvimento. Historicamente produtor de matérias primas agrícolas para atender ao interesse das chamadas metrópoles e subserviente culturalmente, buscava-se autonomia, uma "cultura brasileira" (com todos os problemas dessa definição).

Fonte desse período, a Canção do Subdesenvolvido, faz uma viagem pelas várias fases de exploração do Brasil - com direito a um gênero musical para cada período.

O refrão cola na mente:
"Somos um país subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido, subdesenvolvido..."

Canção do Subdesenvolvido
Carlos Lyra

O Brasil é uma terra de amores
Alcatifada de flores
Onde a brisa fala amores
Em lindas tardes de abril
Correi pras bandas do sul
Debaixo de um céu de anil
Encontrareis um gigante deitado

Santa Cruz...hoje o Brasil
Mas um dia o gigante despertou
Deixou de ser gigante adormecido
E dele um anão se levantou
Era um país subdesenvolvido
Subdesenvolvido, subdesenvolvido, etc. (refrão)

E passado o período colonial
O país passou a ser um bom quintal
E depois de dar as contas a Portugal
Instaurou-se o latifúndio nacional, ai!
Subdesenvolvido, subdesenvolvido (refrão)

Então o bravo povo brasileiro
Em perigos e guerras esforçado
Mas que prometia a força humana
Plantou couve, colheu banana..
Bravo esforço do povo brasileiro
Mas não vi o capital lá do estrangeiro
Subdesenvolvido, subdesenvolvido... etc. (refrão)

As nações do mundo para cá mandaram
Os seus capitais tão "desinteressados"
As nações, coitadas, queriam ajudar
E aquela "Ilha Velha" não roubou ninguém

País de pouca terra, só nos fez um bem
Um "big" bem, un "big" bem, bom, bem, bom
Nos deu luz, ah! Tirou ouro, oh!
Nos deu trem, ahhh! Mas levou o nosso tesouro
Subdesenvolvido, subdesenvolvido... etc. (refrão)

Mas data houve que se acabaram
Os tempos duros e sofridos
Pois um dia aqui chegaram os capitais dos..
Paises amigos
País amigo desenvolvido
País amigo, país amigo

Amigo do subdesenvolvido
País amigo, país amigo
E nossos amigos americanos
Com muita fé, com muita fé
Nos deram dinheiro e nós plantamos
Só café!
É uma terra em que plantando tudo dá
Pode se plantar tudo que quiser
Mas eles resolveram que nós iríamos plantar
SÓ CAFÉ! SÓ CAFÉ!

Bento que bento é o frade - frade!
Na boca do forno - forno!
Tirai um bolo - bolo!
Fareis tudo que seu mestre mandar?
Faremos todos, faremos todos...

Começaram a nos vender e nos comprar
Comprar borracha - vender pneu
Comprar madeira - vender navio
Pra nossa vela - vender pavio
Só mandaram o que sobrou de lá
Matéria plástica,
Que entusiástica
Que coisa elástica,
Que coisa drástica
Rock-balada, filme de mocinho
Ar refrigerado e chiclet de bola
E coca-cola...!
Subdesenvolvido, subdesenvolvido... etc. (refrão)

O povo brasileiro tem personalidade
Não se impressiona com facilidade
Embora pense como americano
Embora dance como americano
Embora cante como americano
Lá, lá, la, la, la, la
Êh, êh, meu boi
Êh, roçado bão
O meior do meu sertão, thu, thu, thu
Comeram o boi...

O povo brasileiro embora pense, dance e cante
como americano
Não come como americano
Não bebe como americano
Vive menos, sofre mais
Isso é muito importante
Muito mais do que importante
Pois difere os brasileiros dos demais
Personalidade, personalidade
Personalidade sem igual
Porém... subdesenvolvida, subdesenvolvida
E essa é que é a vida nacional

pense FORA DA CAIXA


terça-feira, 21 de abril de 2015

ENEM - HISTÓRIA - GOLPE DE 1930, GILBERTO GIL E A LUTA CONTRA A LATA


Entre os conteúdos de História para o ENEM, podemos listar o século XX, a República brasileira são presenças quase que 100% certas.

Entre os conteúdos de República do Brasil, a Era Vargas aparece vez em sempre.

É fundamental lembrar que Vargas assumiu a presidência do país sem ser eleito pelo voto popular. Ele deu um golpe mesmo, uma vez que havia sido derrotado nas eleições pouco antes.

Mas deve-se entender o golpe de Vargas também em um contexto de transformação das forças produtivas que estava em curso no Brasil.

A música de Gilberto Gil, A luta conta a lata ou a falência do café, narra essa situação magistralmente. Nela encontramos o barão do café que resiste, o crescimento do proletariado, a industrialização avançando pelos "quintais do mundo" e a guerra contra a mudança (na ordem política que vem com a mudança econômica).

Escute, entenda, problematize.

pense FORA DA CAIXA

A LUTA CONTRA A LATA ou A FALÊNCIA DO CAFÉ

Alô, mulatas! Alô, alô, mulatas!
O barulho que vocês estão ouvindo é um barulho de latas!
De latas! Eu disse: "Latas! Latas!"

O exército de latas mil do inimigo
Tomou de assalto as prateleiras e os balcões
Em nome das plebéias chaminés plantadas
Em nossos quintais

Palavras proferidas por um velho dono
De terras roxas de uma vasta região
Em nome das grã-finas tradições plantadas
Em seu coração

(Café! Café! Café! Café!)

Chaminés plantadas nos quintais do mundo
As latas tomam conta dos balcões
Navios de café calafetados
Já não passeiam portos por ai

Rasgados velhos sacos de aninhagem
A grã-finagem limpa seus brasões
Protege com seus sacos de aninhagem
Velha linhagem de quatrocentões

Os sacos de aninhagem já não dão
A queima das fazendas também não
As latas tomam conta do balcão
Vivemos dias de rebelião

Enlate o seu café queimado
Enlate o seu café solúvel
Enlate o seu café soçaite
Enlate os restos do barão

A lata luta com mais forças
Adeus, elite do café
Enlate o seu café solúvel
Enquanto dá pé


Super Sociologia




sábado, 18 de abril de 2015

REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL - outros elementos para tratar do tema

Tratar da redução da maioridade penal é enveredar por caminhos extremos e o  objetivo aqui é introduzir elementos que não aparecem na maior parte das conversas acerca do tema, é apontar possibilidades de se pensar o assunto sem tanta emoção, daquela que atrapalha a tomada de decisões. Para isso, podemos começar inserindo a questão de direitos.

Há várias definições do que sejam direitos. Uma delas, que servirá ao nosso objetivo, é de que um direito é aquilo que é mais adequado para uma pessoa e,  considerando que esta viva em sociedade, por isso, deve ser bom também para a coletividade.

Podemos enumerar, para efeitos didáticos, os direitos em: naturais, civis, políticos, sociais e humanos. Há quem cite também os direitos econômicos.

Comecemos com os direitos naturais: são aqueles que temos garantidos logo que nascemos. Direito à vida, à segurança, à liberdade e a buscar a felicidade.

O nascimento não garante a manutenção da vida, logo, é fundamental que se tenha segurança (sanitária, alimentar, hospitalar, escolar – para se desenvolver intelectual e fisicamente;  espiritual – para se inserir em um grupo religioso ou ateísta ou qualquer outro) que, por sua vez, tornará possível o exercício da liberdade para ir em busca da própria felicidade que, sendo otimista com o processo de socialização, deverá ser também a felicidade coletiva.

Pois bem, como se nota, os direitos naturais contribuem bastante para o pleno desenvolvimento individual e coletivo e a sua relação com a redução da maioridade penal passa pela pergunta:

Deve-se cobrar de alguém – um/a jovem – comportamentos morais, que são parte de um processo extenso de socialização, quando as condições fundamentais para tal socialização não só não foram garantidas em sua plenitude como, em alguns casos, foram extraídas arbitrariamente?

Desnaturalize o social, estranhe o cultural. Imagine sociologicamente.


Pense FORA DA CAIXA.