Uma das funções do Estado é garantir condições dignas para a população. Nesse sentido, desde escolas públicas passando por atendimento médico, segurança, transportes públicos, tudo deveria ser de qualidade (pelo menos mínima, o que é exigir pouco considerando o pagamento de impostos) para o povo.
Esse argumento pode ser sempre invocado para falar mal das autoridades que deveriam atender aos nossos interesses. Isso, no entanto, não é novidade. A proposta aqui é pensar um pouco além.
O Estado (o conjunto de instituições jurídicas, políticas), já foi dito por vários pensadores, existe principalmente para atender aos interesses de quem detém poder financeiro (a tal elite). Pois vamos fazer uma linha de raciocínio buscando interligar aspectos que parecem, numa primeira olhada, não terem relação.
CARROS.
Se existe um veículo que se opõe ao que deveria ser uma das funções da cidade, este é o carro particular como é usado hoje em dia. Ele resolve o problema individual de conforto para ir/voltar do trabalho. Como muitas pessoas trabalham, então temos muitos carros particulares nas ruas.
E os temos porque o transporte público prestado à população não presta (o trocadilho foi proposital). Quem iria investir em combustível diariamente se tivesse conforto e segurança nos ônibus e metrôs da cidade?
Mas investir em transporte público de qualidade é contrariar interesses das montadoras - eita, tem uma fábrica de automóveis funcionando aqui perto! Identificou a relação?
TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE REDUZIRIA OS LUCROS DAS MONTADORAS
PROJETO NOVO RECIFE.
O projeto novo recife, da forma que tentam implementá-lo, não atende a função de gerar encontros que a cidade tem (e teve noutros tempos). Aquele espaço do Estelita daria um fabuloso lugar de encontro, de sociabilidades as mais diversas.
O projeto que querem implementar não contribuiria para a diversidade de encontros, as possibilidades que podem ser criadas e recriadas a partir de espaços públicos de qualidade.
Nesse ponto pense: quando se quer encontrar com as pessoas que te fazem bem, o que se faz? shopping. Neste o que se faz? Ver vitrines, vitrines e o máximo de sociabilidade saudável (será?) que se tem é ir ao cinema (com altos valores de ingresso e mais altos se for na sala de maior "conforto") ou a praça de alimentação com a comida cara, pouco saudável e que as conversas são gritos (quem nunca voltou pra casa rouca/o após uma tarde no shopping?).
A relação:
ESPAÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE REDUZIRIAM OS LUCROS DOS SHOPPINGS
O #OcupeEstelita é a causa em prol da humanidade e do pé de manga porque representa o empoderamento do que é nosso: a cidade. Ela é nossa.
Há tempos ocorre esse tipo de ingerência: ações são implementadas sem a participação de todas as pessoas interessadas ou que seriam e são afetadas pelo que se decide.
O #OcupeEstelita foi um passo fundamental na retomada do espaço da cidade, do espaço da política e repercute no mundo. Não repercute na grande mídia daqui pois esta tem relações diretas com as montadoras de automóveis, construtoras, shoppings, empresas rodoviárias.
Essa é a relação com o pé de manga: com mais espaços públicos, haverá mais árvores frutíferas. Com transporte público de qualidade mais pessoas se encontrarão e irão para as praças e poderão "se atrepar" no pé de manga ou curtir sua sombra.
Devemos problematizar o que nos é mostrado como único caminho, única possibilidade.
Temos o direito de assumir qualquer lado, mas, é fundamental escarafunchar, questionar, duvidar e, sinceramente, não creio que entendendo o que deve ser uma cidade e comparando com a que temos, defendamos o projeto novo recife, ainda que saiba que muitas pessoas o defendam.
O vídeo abaixo, lançado recentemente, contribui e muito para entendermos a situação da cidade/nossa.
Abra seu coração.
Pense FORA DA CAIXA.
Esse argumento pode ser sempre invocado para falar mal das autoridades que deveriam atender aos nossos interesses. Isso, no entanto, não é novidade. A proposta aqui é pensar um pouco além.
O Estado (o conjunto de instituições jurídicas, políticas), já foi dito por vários pensadores, existe principalmente para atender aos interesses de quem detém poder financeiro (a tal elite). Pois vamos fazer uma linha de raciocínio buscando interligar aspectos que parecem, numa primeira olhada, não terem relação.
CARROS.
Se existe um veículo que se opõe ao que deveria ser uma das funções da cidade, este é o carro particular como é usado hoje em dia. Ele resolve o problema individual de conforto para ir/voltar do trabalho. Como muitas pessoas trabalham, então temos muitos carros particulares nas ruas.
E os temos porque o transporte público prestado à população não presta (o trocadilho foi proposital). Quem iria investir em combustível diariamente se tivesse conforto e segurança nos ônibus e metrôs da cidade?
Mas investir em transporte público de qualidade é contrariar interesses das montadoras - eita, tem uma fábrica de automóveis funcionando aqui perto! Identificou a relação?
TRANSPORTE PÚBLICO DE QUALIDADE REDUZIRIA OS LUCROS DAS MONTADORAS
PROJETO NOVO RECIFE.
O projeto novo recife, da forma que tentam implementá-lo, não atende a função de gerar encontros que a cidade tem (e teve noutros tempos). Aquele espaço do Estelita daria um fabuloso lugar de encontro, de sociabilidades as mais diversas.
O projeto que querem implementar não contribuiria para a diversidade de encontros, as possibilidades que podem ser criadas e recriadas a partir de espaços públicos de qualidade.
Nesse ponto pense: quando se quer encontrar com as pessoas que te fazem bem, o que se faz? shopping. Neste o que se faz? Ver vitrines, vitrines e o máximo de sociabilidade saudável (será?) que se tem é ir ao cinema (com altos valores de ingresso e mais altos se for na sala de maior "conforto") ou a praça de alimentação com a comida cara, pouco saudável e que as conversas são gritos (quem nunca voltou pra casa rouca/o após uma tarde no shopping?).
A relação:
ESPAÇOS PÚBLICOS DE QUALIDADE REDUZIRIAM OS LUCROS DOS SHOPPINGS
O #OcupeEstelita é a causa em prol da humanidade e do pé de manga porque representa o empoderamento do que é nosso: a cidade. Ela é nossa.
Há tempos ocorre esse tipo de ingerência: ações são implementadas sem a participação de todas as pessoas interessadas ou que seriam e são afetadas pelo que se decide.
O #OcupeEstelita foi um passo fundamental na retomada do espaço da cidade, do espaço da política e repercute no mundo. Não repercute na grande mídia daqui pois esta tem relações diretas com as montadoras de automóveis, construtoras, shoppings, empresas rodoviárias.
Essa é a relação com o pé de manga: com mais espaços públicos, haverá mais árvores frutíferas. Com transporte público de qualidade mais pessoas se encontrarão e irão para as praças e poderão "se atrepar" no pé de manga ou curtir sua sombra.
Devemos problematizar o que nos é mostrado como único caminho, única possibilidade.
Temos o direito de assumir qualquer lado, mas, é fundamental escarafunchar, questionar, duvidar e, sinceramente, não creio que entendendo o que deve ser uma cidade e comparando com a que temos, defendamos o projeto novo recife, ainda que saiba que muitas pessoas o defendam.
O vídeo abaixo, lançado recentemente, contribui e muito para entendermos a situação da cidade/nossa.
Abra seu coração.
Pense FORA DA CAIXA.