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ARTIGOS

quarta-feira, 26 de abril de 2017

SOBRE RENÉ DESCARTES

A frase desse post é uma paródia da frase mais famosa do pensador René Descartes "Penso, logo existo". Descartes é considerado o fundador da filosofia moderna e sua frase figura como uma das mais reproduzidas do universo filosófico. Quantas turmas concluintes do ensino médio já vi utilizando-a em suas camisas de terceiranistas? Várias!
Para Descartes, nossos sentidos nos enganam constantemente. Se você, alguma vez, gritou o nome de algum(a) conhecido(a) na rua ou no shopping ou mesmo no cinema e, depois, viu que não era quem você esperava (e ficou morrendo de vergonha), então entende o posicionamento dele e sua desconfiança dos sentidos.
Essa situação pode nos levar ao estado da dúvida suprema, absoluta e tudo passa a ser passível de questionamentos. Não haveria verdade a partir dos sentidos porque os sentidos sempre serão enganadores. O que fazer, então? Descartes desenvolveu um raciocínio para se precaver dessa dúvida quase imobilizadora.
Para lidar com essa questão, ele desenvolver a seguinte pergunta: o que você quer fazer pode ser fruto da vontade de um gênio maligno que te faz acreditar que a vontade é sua? Se você respondeu "sim", então não faça, pois é uma ação duvidosa. A partir daí, você existe porque só o que existe pode duvidar e como duvidar é pensar, então o ato de pensar é a certeza de existir. Eis, o ponto de partida de "Penso, logo existo".
Posteriormente, Descartes deixou de lado o "penso, logo existo" e afirmou "Eu sou, eu existo", mas esse é um assunto para outra postagem!

VEJA TAMBÉM:

quarta-feira, 19 de abril de 2017

ESQUEMA MONSTRO - SÉCULO XX

Este Esquema Monstro é o ponto de partida para o entendimento do século XX em seus aspectos mais gerais e como ponto de partida para guiar seus estudos.

VEJA TAMBÉM:
CIDADANIA, DIREITOS E ÔNIBUS LOTADO

ESQUEMA MONSTRO - MODERNIDADE LÍQUIDA

Zygmunt Bauman foi um dos pensadores mais produtivos da sociologia contemporânea e desenvolveu o conceito de modernidade líquida, caracterizada pela exaltação da novidade, pelo consumo como forma de legitimação social e pela obsolescência rápida, tanto de bens quanto de relacionamentos (o amor líquido).
Compreender esse conceito contribuirá para um entendimento diferenciado da vida na atual sociedade.
O ESQUEMA MONSTRO é um ponto de partida para outros estudos e análises.

VEJA TAMBÉM:

quarta-feira, 12 de abril de 2017

FILOSOFIA no ENEM

O gráfico mostra os conteúdos que mais foram abordados nos últimos anos no ENEM de acordo com o levantamento realizado pela equipe do site AppProva.

A partir desse levantamento você já pode organizar seus estudos focando nesses conteúdos e seguindo também o programa para ciências humanas que você confere neste link:

http://www.salvianofeitoza.com.br/2012/03/conteudo-enem-2012-ciencias-humanas-e.html


#penseforadacaixa

sexta-feira, 7 de abril de 2017

⁠⁠⁠IDEIA CANTADA - XANEU N. 5


Há uma relação de amor e ódio entre setores da sociedade e os meios de comunicação, destaque para a televisão. Meio de comunicação de massa por excelência, a “caixa mágica” é responsabilizada por definir gostos, controlar vontades e manipular desejos.



A Xaneu nº 5 canta para nós a ideia da TV como membro da família, que participa e conhece o telespectador em suas intimidades. É um veículo homogeneizador de produtos para consumo imediato e estes produtos são parte da complementação existencial de cada um. Seriados, novelas que acabam e deixam a pergunta: “o que será de mim?”

Mas a canção também mostra conscientização que vai na contramão da ideia de que telespectadores/as são destituídos de vontade própria e que aceitam sem restrições tudo o que a TV oferece. As contradições são percebidas e expostas em tom de denúncia que vai da descrença na notícia até o conflito entre a imagem que é vendida e a realidade, entre o programa de culinária e o país que não tem ovo para por na panela.

Essas questões são abordadas por pensadores como Louis Althusser, Pierre Bourdieu e alguns representantes da Escola de Frankfurt. 

Confira a letra:

A minha tv não se conteve
Atrevida passou a ter vida
Olhando pra mim.
Assistindo a todos os meus segredos,minhas parcerias, dúvidas, medos,
Minha tv não obedece.
Não quer mais passar novela, sonha um dia em ser janela e não quer mais ficar no ar.
Não quer papo com a antena nem saber se vale a pena ver de novo tudo que já vi.
Vi.
A minha Tv não se esquece nem do preço nem da prece que faço pra mesma funcionar.
Me disse que se rende a internet em suma não se submete a nada pra me informar.
Não quis mais saber de festa não pensou em ser honesta funcionando quando precisei.
A notícia que esperava consegui na madrugada num site, flick, blog, fotolog que acessei.
A minha Tv tá louca, me mandou calar a boca e não tirar a bunda do sofá.
Mas eu sou facinho de marré-de-sí, se a maré subir eu vou me levantar.
Não quero saber se é a cabo nem se minha assinatura vai mudar tudo que aprendi,
triste o fim do seriado, um bocado magoado sem saber o que será de mim.
Ela não Sap quem eu sou,
Ela não fala a minha língua.
Não.
"Pô tô cansado de toda essa merda que eles mostram na televisão todo dia mano, não aguento mais, é foda!"
Manda bala Fernando...
Enquanto pessoas perguntam por que, outras pessoas perguntam por que não?
Até porque não acredito no que é dito, no que é visto.
Acesso é poder e o poder é a informação.
Qualquer palavra satisfaz.
A garota, o rapaz e a paz quem traz, tanto faz.
O valor é temporário, o amor imaginário e a festa é um perjúrio.
Um minuto de silêncio é um minuto reservado de murmúrio, de anestesia.
O sistema é nervoso e te acalma com a programação do dia, com a narrativa.
A vida ingrata de quem acha que é notícia, de quem acha que é momento, na tua tela querem ensinar a fazer comida uma nação que não tem ovo na panela que não tem gesto, quem tem medo assimila toda forma de expressão como protesto.

Falou e disse...Num passado remoto perdi meu controle...
Num passado remoto perdi meu controle...Num passado remoto...

Era vida em preto e branco, quase nunca colorida reprisando coisas que não fiz, finalmente se acabando feito longa, feito curta que termina com final feliz..

Ela não Sap quem eu sou, Ela não fala a minha língua.
Ela não Sap quem eu sou, Ela não fala a minha língua.
Ela não Sap quem eu sou, Ela não fala a minha língua.
Ela não Sap quem eu sou, Ela não fala a minha língua.
Eu não sei se pay-per-view ou se quem viu tudo fui eu.

A minha tv tá louca.
 
#penseforadacaixa | #ideiacantada

sábado, 1 de abril de 2017

O TEATRO MÁGICO E A DESUMANIZAÇÃO DO TRABALHO

O ser humano é um animal que trabalha, que altera o ambiente ao seu redor construindo sentidos e significados ao que pensa e faz. Pensadores como Karl Marx afirmaram que a história da humanidade é a história da luta de classes. Desta afirmação se vai para o entendimento de que a mudança da sociedade está relacionada com a mudança na forma de produzir bens (e prestar serviços).

O modo de produção é a forma com a qual uma sociedade produz o que precisa para sobreviver. Essa produção tem relação direta com as necessidades do tempo em que se vive, do contexto histórico. Em resumo, cada época tem suas formas de trabalhar, de explorar o trabalho como meio de sobrevivência.

O modo de produção capitalista alterou radicalmente o regime de trabalho da humanidade, criando condições de produzir bens em quantidades impensadas em outros tempos históricos. Essa mudança, por extensão, atingiu quem trabalha, o proletariado, composto por todas e todos que vendem sua força de trabalho.

A produção passou a ser diretamente vinculada ao mercado e quanto mais se produzisse ao menor custo de produção, maior seria a arrecadação financeira para quem é dono dos meios de produção (burguês/patrão). Ao proletário se pagava (e paga) um valor pelo trabalho realizado  (o salário). As condições de trabalho também mudaram radicalmente e a alienação foi ampliada, criando uma massa de trabalhadores/as insatisfeitos/as com as atividades que realizam.

A canção O MÉRITO E O MONSTRO, do grupo O Teatro Mágico, expõe essa condição que atinge milhares de pessoas no mundo. Transportes inadequados, custo alto para ter onde morar, adoecer é um dos medos da força de trabalho acompanhado daquela que já é considerada a doença do século XXI: a depressão.


O metrô parou 
O metro aumentou 
Tenho medo de termômetro 

Tenho medo de altura 
Tenho altura de um metro e tanto 
Me mato pra não morrer 

Minha condição, minha condução 
Meu minuto de silêncio 
Os meus minutos mal somados 
Sadomasoquismo são 

Meu trabalho mais que forçado 
Morrendo comigo na mão 

A maioria das pessoas passa de oito a doze horas por dia 
fazendo coisas que não fazem sentido na vida delas 
PERMITA-SE! PERMITA-SE! 

Pra dilatarmos a alma 
Temos que nos desfazer 
Pra nos tornarmos imortais 
A gente tem que aprender a morrer 
Com tudo aquilo que fomos 
E tudo aquilo que somos nós


VEJA TAMBÉM:
TRABALHO, MODO DE PRODUÇÃO E GOIABADA