Uma das questões mais acirradas do mundo das ciências - humanas, numéricas e da saúde - diz respeito ao início de tudo, tanto da vida na terra quanto do universo. Duas teorias se destacaram nesse tempo todo: o criacionismo e o evolucionismo.
Cada uma dessas teorias tem adeptas/os que as defendem fervorosamente.Tanto uma quanto a outra explicam, da maneira que lhes cabe, as origens.
Entretanto, em ambos os lados há posicionamentos de negação da explicação do outro. Essa negação passa tanto pelo posicionamento da simples afirmação de que um dos lados está correto e o outro está errado e até pela pressão para que o Estado retire ou coloque uma das duas teorias nas grades curriculares das escolas.
A proposta mais ousada talvez seja identificar como essas diversas explicações podem se aproximar e enriquecer as respostas sobre a pergunta "de onde viemos?" .
Será que o evolucionismo não é a forma com a qual Deus/a/es/as (seja qual for em que se acredite) age sobre sua criação?
Em momento algum busco negar qualquer dos lados, mas sim buscar uma forma através da qual possamos pensar além do que se tem de imediato e que poucas vezes é problematizado.
Rousseau foi um dos pensadores iluministas que chamou atenção para os perigos da supervalorização da explicação científica, pontuando que apenas se substituiria uma "fé" por outra.
O vídeo do Porta dos Fundos, Testemunha de Darwin, pode ser interessante para percebemos como, muitas vezes, o discurso científico se assemelha ao religioso na defesa do que se acredita. E vice-versa.
pense FORA DA CAIXA
De fato prof. Salviano, seu texto me faz lembrar de muitas aulas minhas de evolucionismo onde logo aparecia discussões dignas do século XIX, nessa dualidade (duelo) de quem tem a "razão" acerca da criação.
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